sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

guerra no teatro nacional ali à beira do rossio

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dia 14 de Fevereiro
Teatro Nacional D. Maria II

estreia com direito a uma cabra e dois pombos em cena.
um belo cenário de rolhas do fantástico joão rodrigues...e figurinos "como devem ser"!
...
é uma pena a Matilde só cantar e dançar...
o Kot continua em forma, a Elsa, linda!
o Jorge, hilariante e desta vez, coxo e bem coxo.
gostei muito da Marrafa, não a conhecia!
e fico-me por aqui...

A GUERRA

de CARLO GOLDONI
tradução JOSÉ COLAÇO BARREIROS
encenação JOSÉ PEIXOTO

cenografia JOÃO RODRIGUES
figurinos JOÃO RODRIGUES com a colaboração de MARIA DUARTE
desenho de luz CARLOS GONÇALVES
música RUI REBELO
movimento KOT-KOTECKI
assistência de encenação CARLA CARREIRO MENDES

com
ÁLVARO CORTE REAL, ELSA VALENTIM, GUILHERME NORONHA, JORGE BAIÃO, JORGE SILVA, JUANA PEREIRA DA SILVA, JOSÉ RUSSO, LUÍS BARROS, MARIA MARRAFA, MÁRIO BARRADAS, PATRÍCIA ANDRÉ, RUI NUNO, SIMON FRANKEL, TIAGO MATEUS, VICTOR ZAMBUJO

e CARLA CARREIRO MENDES, GONÇALO RUIVO, JOÃO PATRÍCIO, MATILDE NICOLAU, RICARDO ALVES, DINARTECLEMENTE/VICTOR GARCIA


co-produção TNDMII | CENDREV | TEATRO DOS ALOÉS


Sala Garrett
14 FEV a 02 MAR 08
3ª a SÁB. 21h30 DOM. 16h00


SINOPSE
Um exército invade uma região. As forças atacadas recolhem a uma fortaleza. Durante o ataque, a filha do general comandante das forças sitiadas é feita prisioneira. A sua situação social determina que esteja retida nas instalações do Comissário abastecedor dos exércitos atacantes. Nesse mesmo local reúnem-se os jovens oficiais para beber e jogar. Entre Florida, a jovem refém, e o tenente Faustino nasce uma paixão. Florida vive a inquietação do desfecho da guerra: ou vence o pai defensor da fortaleza ou o exército do seu apaixonado. Os interesses privados e os públicos opõem-se, mas também se opõem as razões do coração. No meio do conflito manifestam-se também os interesses postos em jogo na guerra – o patriotismo, a honra, a coragem, a nobreza dos comportamentos de um lado, do outro a violência, o desrespeito pelas pessoas, o oportunismo da ausência da lei e o império da força, o comércio e o enriquecimento que os conflitos armados permitem aos menos escrupulosos. No meio do conflito aparece uma classe popular que ora é vítima, ora tenta beneficiar da guerra.

Trata-se de um texto que tem como personagem principal a própria Guerra e que pretende desvendar os bastidores dos conflitos bélicos: a guerra acontece, afinal, porque há interesses que o justificam, e muitas vezes são estimuladas por quem não a faz directamente, mas que com ela beneficia. Para encerrar as comemorações dos 300 anos de Carlo Goldoni, José Peixoto vai encenar um texto que lhe merece os maiores elogios e que, diz, “deve ter influenciado Brecht quando escreveu ‘Mãe Coragem’.” Para o encenador e director do Teatro dos Aloés, eis-nos perante a melhor peça que Goldoni escreveu na sua longa e extremamente profícua carreira. Uma comédia amarga com a guerra como protagonista que expõe as virtudes e os defeitos dos seres humanos. Uma comédia do século XVIII que nos faz reflectir sobre os nossos dias.


Digressão
Amadora / Recreios da Amadora
5 a 9 MAR 08 // 4ª a SÁB. 21H30 DOM. 16H00

Évora / Teatro Garcia de Resende
12 a 19 MAR 08 // 3ª a SÁB. 21H30 DOM. 16H00

Classificação etária: M/12
Duração: 120 minutos (c/ intervalo)

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